sábado, 12 de junho de 2010

Paula Von Gunther no período pós-crise

Para explicar a existência de uma Paula, como espiã nazista, nesse período, é necesário remeter-se a outros acontecimentos da saga da Mulher-Maravilha. Todas as histórias editadas depois de Crise nas Infinitas Terras são classificadas dentro da linha do tempo, apenas para efeito de divisão de eras, como Pós-Crise. No final de Crise Nas Infinitas Terras a Mulher Maravilha morre nobre e heroicamente enfrentando o anti-monitor, e as amazonas, totalmente deslocadas com a perda de sua grande heroína, rogam aos deuses, num último sacrifícioo, que as
levem embora do mundo. Elas são simplesmente diluídas no tempo e no espaço, toda sua existência no mundo é apagada como se na verdade nunca realmente tivessem existido. No novo mundo que surge pós-crise ainda não existia uma Mulher Maravilha que só aparece, de acordo com a nova cronologia, anos mais tarde, quando muitos dos grandes heróis já estavam na ativa há muito tempo. Sua história e sua origem foram recontadas, de forma muito similar à original, mas desta vez no tempo presente, não durante a guerra. Neste novo mundo não existe uma Paula Von gunther no presente, mas existiu uma no passado... Hipólíta tem uma visão do futuro em que sua filha Diana morre enquanto age como 
Mulher Maravilha, então convoca-a de volta para a Ilha Paraiso e cria um campeonato para decidir quem continuará usando o uniforme da heroína. Com a ajuda da feiticiera Megala, Hipólita consegue que desta vez Diana seja derrotada por outra amazona, Ártemiz, que ganha o direito de vestir o uniforme e se tornar a nova Mulher Maravilha, e acaba de fato morrendo como tal. Diana descobre o estratagema que sua mãe havia criado, recupera seu antigo uniforme e volta a ser Mulher Maravilha, mas o destino é fatídico, e vem também a perecer em combate. Mas ela era a filha preferida dos deuses e sua protegida, de forma que eles não permitiram sua morte, ao invés disso ela foi conduzida ao Olimpo e transformada também numa deusa, recebendo a alcunha de Diana, a Deusa da Verdade. Como castigo por ter tentado modificar o destino os deuses determinam que Hipólita se torne a nova Mulher Maravilha, com a missão de registrar e enaltecer o nome dessa grande heroína e o de inspirar mulheres do mundo inteiro através dos tempos. Então ela é tranportada de volta ao passado, durante a II guerra Mundial, onde adota o nome e a identidade de Diana Prince, e luta ao lado 
dos americanos e da Sociedade da Justiça contra o inimigo nazista. Dessa forma, todas as antigas aventuras da Mulher Maravilha e sua participação na Sociedade da Justiça e na II Guerra na verdade, de acordo com a versão pós-crise, são feitos de Hipólita, cujo nome nunca apareceu, pois era o nome da Mulher Maravilha que ela tinha a missão de gravar na História. Ao mesmo tempo também tinha que substituir sua filha no tempo presente junto a Liga da Justiça. É nessa situação que aparece Paula Von Gunther como uma vilã do passado, só que nessa versão ela não é só uma espiã nazista, mas também uma mestra das artes ocultas que tem o dom de invocar deuses da escuridão e demônios, até que seus poderes se voltam contra si mesma e ela é possuida por um demônio chamado Dark Angel (Anjo Negro). Durante a possessão ela adquire incríveis poderes como controle mental, a habilitade de modificar sua forma se tornando qualquer pessoa que quizesse, o de teletranportar-se e o 
de manipular o continoum espaço/tempo, podendo viajar através das eras e enfrentando a "mulher maravilha Hipólita" tanto no passado como no presente. Quando finalmente Dark Angel é derrotado e Paula se vê livre da possessão, regenera-se e passa a viver entre as amazonas, mas não deixa de ser mortal e eventualmente no tempo presente já não existe mais, pois subtentede-se que envelheceu e veio a falecer em consequência disso. Hipólita continua agindo no passado como Mulher Maravilha até o fim da Grande Guerra, e no presente junto a Liga da Justiça até que que Diana consegue permissão dos Deuses para retornar a Terra e usar novamente o nome e o uniforme de Mulher Maravilha, abrindo mão de seus privilégios como deusa para continuar defendedo e protegendo o mundo e retirando esse fardo 
dos ombros de sua mãe.