segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

AS ERAS DE OURO E PRATA


A ERA DE OURO


EDIÇÃO QUE MARCA O INÍCIO DA ERA DE OURO
A Era de Ouro das histórias de quadrinhos norte-americanas (chamada de comics), situa-se entre 1938 e meados dos anos 50 do século XX, durante o qual o estilo obteve grande popularidade. Nesse período foi inventado e definido o gênero dos super-heróis, com a estréia de alguns de personagens dos mais conhecidos do gênero.


Os fãs dos quadrinhos concordam que a Era de Ouro começou em 1938 com o surgimento do Super-Homem na revista Action Comics número 1, publicada pela DC Comics. Super Homem, o primeiro super-herói, foi tão popular que logo o gênero passou a dominar as páginas das revistas e, nos meses seguintes a DC surgiria com Aquaman, Gavião Negro, Lanterna Verde, Flash (ou Joel Ciclone como era conhecido no Brasil), Mulher Maravilha, Batman e Robin.


Nos 50, com a publicação do livro A Sedução dos Inocentes, os quadrinhos passaram a ser combatidos pelos acadêmidos ligados à área da Psicologia e do Comportamento. Como resposta às pressões, as editoras desenvolveram o Código de Ética dos Quadrinhos, o que fez com que o número de leitores diminuisse. Isso fez com que muitos heRóis desaparecessem durante alguns anos, permanecendo somente os mais populares como Super-Homem, Batman e Mulher Maravilha (conhecidos como os 3 grandes), mesmo assim, o gênero estava entrando em decadência e depois de alguns anos precisou de uma grande reformulada para se estabelecer novamente.


A partir dessa reformulação de vários super-heróis da era dourada, iniciada no fim dos anos 50 e no início dos anos 60 pelas Editora DC Comics e Marvel, que relançaram o Flash, o Lanterna Verde, o Gavião Negro e o Capitão América, Namor, Tocha Humana e Ka-Zar, por exemplo, foi iniciada um novo período de sucesso que foi chamado de Era de Prata. Nesse período muitos personagens foram radicalmente modificados, suas origens recontadas de forma diferente e até mesmo seus uniformes redesenhados e modificados.

A SEDUÇÃO DOS INOCENTES
"A SEDUÇÃO DOS INOCENTES" - 1ª EDIÇÃO
Seduction of the Innocent (em português, "Sedução do Inocente") é um livro do psiquiatra estadunidense Fredric Wertham, publicado em 1954, que alertou os leitores sobre a tese das revistas em quadrinhos serem um forma ruim de literatura popular e um sério fator da delinquência juvenil. O livro causou um rebuliço nos pais americanos e influenciou uma campanha para a censura desse tipo de publicações. Ao mesmo tempo, o Congresso americano lançou uma investigação tendo como foco a indústria de quadrinhos. Logo após a publicação de Seduction of the Innocent, o Comics Code Authority ou Código dos quadrinhos foi elaborado pelos próprios editores, que passaram a regular o conteúdo do setor e se autocensurarem.
Seduction of the Innocent traz inúmeras citações de revistas publicadas, que aludiriam a violência, sexo, uso de drogas e outros assuntos adultos, reunidos todos sob o jargão usado pelo autor de "quadrinhos de crime" — que servia para que Wertham incluisse além das populares histórias de gângster/assassinatos, também super-heróis e horror.

Para Werthan, cenas da Mulher Maravilha amarrada faziam alusão a subserviência sexual.
Os quadrinhos, especialmente os de crime/horror publicados pioneiramente pela EC, tiveram os desenhos largamente reproduzidos por Wertham, que disse que os mesmos "feriam os olhos". Várias outras conjecturas foram feitas sobre as imagens e enredos, particularmente os que supostamente traziam menções sobre sexo. O gênero super-heróis não foi poupado e os 3 grandes, talvez devido justamente a sua enorme popularidade, foram provavelmente os mais atacados: Batman e Robin foram acusados de manter uma relação homossexual, e Mulher Maravilha de ter um subtexto de "servidão sexual" que foi bem documentado, com o próprio criador William Moulton Marston admitindo essa possibilidade; contudo, Wertham também disse que a força e a independência da Mulher Maravilha a caracterizavam como lésbica. Tradicionalmente, a heroína sempre foi mostrada como heterossexual e virgem. Já Super-Homem foi definido como facista e anti-americano.

BATMAN E ROBIN ACORDANDO JUNTOS PELA MANHÃ NA MESMA CAMA, CENA PUBLICADA NO LIVRO "SEDUCTION OF THE INNOCENT" PARA DEFENDER A ARGUMENTAÇÃO DE QUE OS PERSONAGENS ERAM GAYS
A MULHER MARAVILHA DA ERA DE OURO
Wertham criticou as relações comerciais envolvendo as editoras e o mercado de varejo. Ele simpatizava com os varejistas que não queriam vender quadrinhos de horror mas eram compelidos a isso pelos distribuidores.

A fama angariada por Seduction of the Innocent transformou Wertham em celebridade e lhe deu a reputação de perito nesses assuntos, o que levou a que fosse chamado para testemunhar no Subcomitê do Senado que investigava a delinquência juvenil, liderado pelo cruzado anti-crime Estes Kefauver. Num longo depoimento diante do comitê, Wertham repetiu seus argumentos escritos no livro e apontou os quadrinhos como a maior causa dos crimes juvenis.
MULHER MARAVILHA NA ERA DE PRATA
A testemunha seguinte a ser ouvida foi o editor da EC, William "Bill" Gaines, indagado sobre os quadrinhos violentos que Wertham havia descrito. O comitê apresentou um relatório final que não culpava os quadrinhos pelos crimes mas recomendava aos empresários do setor que mudassem o conteúdo voluntariamente. Possivelmente tomada como uma ameaça velada de intervenção, fez com que os editores resolvessem aprovar o Comics Code Authority, se autocensurando. O texto aprovado não somente bania as imagens violentas, mas também proibia o uso de várias palavras e conceitos, tais como "terror" e "zumbis", além de determinar que os criminosos fossem sempre punidos.
JAY GARRICK - O FLASH DA ERA DE OURO, CONHECIDO NO BRASIL COMO JOEL CICLONE
O código acabou com a maioria dos títulos do estilo EC, permanecendo apenas os de super-heróis, bastante "higienizados", que se tornaram o principal gênero das revistas em quadrinhos, mesmo Wertham ainda achava que o Código era inadequado como proteção da juventude e combateu o gênero com veemência. Muitos pais passaram a probir aos seus filhos esse tipo de leitura, o que causou uma violenta queda nas vendas. O resultado disso foa decadência dos quadrinhoso levando ao cancelamento de muitos títulos e ao desaparecimento de muitos personagens. Muitos deles retornaram anos depois, totalmente reformulados, o que marcou o início da era de prata.

BARRY ALLEN - O FLASH DA ERA DE PRATA
Seduction of the Innocent foi ilustrado com reproduções de quadrinhos, mostrados como evidências da tese do livro, acompanhados de legendas em que Wertham fazia comentários sarcásticos. A primeira edição do livro tinha uma lista bibliográfica das revistas das quais foram copiadas as ilustrações, porém, com receio de processos judiciais por parte das editoras, a página foi arrancada das edições em circulação. Os livros com essa lista se tornaram raros e disputados pelos colecionadores. Entre esses aficcionados, aliás, as histórias cujas cenas foram usadas ou citadas no livro passaram a ser referidas como as "sedutoras", o que valorizava a referida revista.


A ERA DE PRATA
A Era de Prata é o nome informal de um período de avanços artísticos e sucesso comercial das histórias em quadrinhos norte-americana, predominantemente no gênero de super-heróis. Oficialmente a era de prata acontece a partir do iníco dos anos 60, mas na verdade este é o período em que o gênero estava novamente auto-afirmado, mas os primeiros sinais dessa mudança de fase já começam a aparecer desde meados dos anos 50. Tradicionalmente aceita-se como fim desse período o final dos anos 70.


ALAN SCOTT, O LANTERNA VERDE DA ERA DE OURO
Durante a Era de Prata, a formação dos super-heróis evoluiu. O traço e estilo dos desenhos melhoraram muito de qualidade e os escritores injetaram elementos de ficção científica nas origens e aventuras dos personagens. Outra característica, talvez a principal depois da melhora da qualidade artística, é a reformulação e retorno de muitos persongens. Também o estilo das histórias mudou, os heróis passaram a ser mais humanos e perturbados e, como resultando da Era de Prata, o desenvolvimento do personagem e seus conflitos pessoais tornaram-se quase tão importante quanto o mito, os super-poderes e as aventuras épicas dos super-heróis.

HAL JORDAN, O LANTERNA VERDE DA ERA DE PRATA
O começo (assim como o fim) da Era de Prata é motivo de debate, mas muitos consideram que o período começou realmente com a revista Showcase Comics número 4, lançada pela DC em 1956, que apresentou uma nova versão do The Flash. Sob a editoria de Julius Schwartz, o Flash foi o primeiro de muitos personagens repaginados em versões mais modernas e influencidas pela ficção científica, foi graças ao sucesso do personagem que outros heois tambpem foram reformulados e tirados do esqueecimento. A DC também estreou a Liga da Justiça, um grupo que consistia de seus heróis mais popularese que substituiu a Sociedade da Justiça, extinta desde 1951.

O sucesso destas séries ajudou a editora à encontrar um gênero viável que fosse bem sucedido apesar das restrições do Comics Code Authority. Isto deu novo fôlego aos quadrinhos, e as vendas começaram a se recuperar.

MULHER MARAVILHA E A SOCIEDADE DA JUSTIÇA - ANOS 40
O período também viu o crescimento da Marvel Comics que se firmou desde então e até os dias de hoje como a principal competidora da Dc comics no gênero super-herói. A Marvel introduziu caracterizações mais sofisticadas e um perfil psicológico mais detalhado dos personagens, além de roteiros mais dinâmicos ao universos de super-heróis. O personagem mais influente e popular da Marvel desta época foi o Homem Aranha. Outras figuras duradouras e significativas introduzidas durante a Era de Prata foram o Quarteto Fantástico, Hulk, Homem de Ferro, Demolidor, X-Men, e o próprio super-grupo da Marvel, Os Vingadores, mais ou menos nos moldes da Liga da Justiça da DC..

Depois de um período inicial de hesitação, a DC passou a adotar alguns desses novos critérios em suas revistas também, até mesmo para poder se manter no mercado que por um período praticamente foi dominado pela Marvel.

A LIGA DA JUSTIÇA, SURGIDA NOS ANOS 60, SUBSTITUIU A ANTIGA SOCIEDADE DA JUSTIÇA
Para muitos fãs dos qudrinhos esse período durou até meados dos anos 80, para outros até princípios dos anos 70 ou fim dos 60, quando teria começado então a era de bronze, mascado no universo DC quando Robin deixa a parceria com Batman para ir para a faculdade. No universo Dc, porém não se adota o nome período de bronze e sim periodo pré-crise, que seria tudo o que se passou antes da mega saga CRise nas infinitas Terras que reformulou todo o universo DC.

Harry G. Peter

 Harry G. Peter
Mulher Leopardo e Mulher Maravilha desenhadas por Harry G. Peter
 Harry G. Peter nasceu em 8 de março de 1880. Ele era cartonidsta de jornais, mas ficou mais conecido como o primeiro desenheista da mulher maravilha. Embora oficialmente charles moulton tenha na verdade desenhado também a primeira história da personagem, ma verdade ele não era t~]ao bom desenhista assim, apesar de muito bom roteirista e idealizador da personagem. Logo em seguida Harry G. Peter juntou-se ao projeto, sendo o principal e quase exclusivo desenhista da heroína de 1941 até sua morte em 1958. Pouquíssimas edições neste período não foram desenhadas por ele. Deve-se a ele portanto a estabilização da imagem da personagem, embora o crédito da criação na verdade seja de  Charles Moultoun, já que Harry G. Peter realmente apenas aprimorou os traços imginados por Charles.

Charles Moulton

Charles Moulton
Dr. William Moulton Marston (9 de Maio,1893 – 2 de Maio, 1947), também conhecido por seu pseudonimo, Charles Moulton, foi um psicólogo americano, teórico feminista, inventor, e escritor de quadrinhos, tendo criado a famosa Mulher Maravilha.
Duas mulheres, sua esposa Elizabeth Holloway Marston e Olive Byrne (que viveu com o casal numa relação polígama) serviram para inspirar e influenciar a personagem.


Em entrevista datada de 25 de outubro de 1940, conduzida pela sua aluna Olive Byrne (sob o pseudônimo de "Richard Olive") e publicado pela Family Circle com o título de "Não ria dos Quadrinhos", William Moulton Marston descrevia o que viu como o potencial educacional das histórias em quadrinhos (um artigo deu sequência a entrevista e foi publicado dois anos mais tarde em 1942).
Este artigo chamou a atenção de Max Gaines, que empregou Marston como consultor educacional da National Periodicals e All-American Publications, duas das companhias que se fundiriam para dar forma a futura DC Comics. Foi nesta época que Marston decidiu criar um novo super-herói.

TRAÇOS DE HARRY G. PETER PARA A PERSONAGEM
No início dos anos 1940, a DC Comics era dominada pelos personagens masculinos com superpoderes tais como Lanterna Verde, Batman, e o principal deles, Superman. Atribui-se à esposa de Marston, Elizabeth Holloway Marston, a idéia de se criar uma super-heroína:
William Moulton Marston, um psicólogo já famoso por inventar o polígrafo, teve a idéia de um tipo novo de super-herói, um que triunfaria não com punhos ou poderes, mas com amor. "Bom" disse Elizabeth. "Mas faça-lhe uma mulher.

Marston apresentou a idéia à Max Gaines, co-fundador (junto com Jack Liebowitz) de All-American Publications. Marston desenvolveu a Mulher-Maravilha junto com Elizabeth.Para criar a Mulher-Maravilha, Marston foi inspirado também por Olive Charles Byrne, uma mulher que viveu com ele em situação de poligamia, a quem se deve tabém o aspecto físico da personagem, que Charles Moulton teria desenhado inspirado pela aparência de Olive. Para escrever as aventuras em quadrinhos da nova super-heroína, Marston usou o pseudônimo de Charles Moulton, combinando seu nome do meio com o de Olive.

Como o criador de um instrumento de medição crucial para o desenvolvimento do detector de mentiras. o polígrafo, Marston conluiu por suas experiências de que as mulheres eram mais honestas e confiáveis do que os homens. Dessa forma, pôde trabalhar com seu personagem mais eficientemente.

Daí, "a Mulher-Maravilha é a propaganda psicológica para o novo tipo de mulher que deve governar o mundo", Marston escreveu. Embora Gloria Steinem tivesse colocado a Mulher-Maravilha na primeira capa autônoma de Ms em 1972, Marston, escrevendo bem antes, projetou a Mulher-Maravilha como representante de um modelo particular do poder feminino. O Feminismo discute que as mulheres são iguais aos homens e devem ser tratadas como tal. Na mente de Marston, as mulheres não só possuiam o potencial de serem tão boas quanto homens, mas podiam ser superiores a eles. Até sua morte Charles foi, salvo raras excessões em pouquíssimas histórias, praticamente o único roteirista da personagem.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

MULHER MARAVILHA DE 1943 A 1949 - CAPÍTULO 05

1947

Com as revistas 
Wonder Woman, 
All Star Comics 
e  
Comic Cavalgade
  tornando-se 
bimestrais e 
permanecendo a 
Sensation Comics 
com 
uma edição 
todos 
os meses, 
Mulher Maravilha 
este ano apareceu 
num total 
de 30 títulos. 
Sua revista própria, 
Wonder Woman 
também aumentou 
de páginas, 
passando 
a trazer, 
em cada 
edição, 
3 ou 4 aventuras 
de cada vez. 
Neste ano 
Mulher Maravilha 
viveu muitas 

aventuras sem 
a ajuda 
de seus 
tradicionais 
parceiros: 
Etta Candy 

Steve Trevor
que 
apareceram 
um pouco 
menos 
do que o habitual 
e nem sempre 
juntos. 

Outros 
coadjuvantes 
tradicionais, 
porém mais 
ocasionais, 
também 
participaram 
de algumas 
de suas 
histórias, 
como 
Paula Von Gunther 
em duas ocasiões 
e sua filha 
Gertha 
em uma aventura, 

separadamente 
cada uma. 
Apareceram 
também 
algumas vezes 
personagens 
ligadas 
ao universo 
da Ilha Paraíso, 
como sua prima 
Mala
em 3 aventuras, 
e sua mãe 
Hipólita
também 3 ocasiões, 

juntas ou 
separadamente. 
Entre os deuses, 
só deram 
o ar da graça 
Afrodite 
uma vez, 
e o deus nórdico 
Odin. 
Nenhum 
de seus 
grandes 
arqui-inimigos 
mais famosos 
deram as caras 
esse ano, 

mas alguns 
de seus 
outros 
inimigos 
tradicionais 
deram 
o ar da graça,
como  
Maligna 
(cujo nome 
original 
em inglês 
é 
Evillness, 
que poderia 

ser traduzido 
como 
Demoníaca), 
Desira
Rainha Atomia 
e o 
Duque Mephisto
Esses vilões, 
embora pouco 
conhecidos 
hoje em dia, 
estavam entre 
seus principais 
inimigos 
no período 

da era do ouro, 
nas décadas 
de 1940 e 50. 
Neste ano 
pela primeira vez 
aparece 
a figura da 
Wonder Girl 
(Moça Maravilha)
na edição 23 
do gibi 
Wonder Woman
Na verdade 
a história 
narra uma aventura da 

Mulher Maravilha 
quando 
ainda era 
criança 
na Ilha Paraíso, 
de forma que 
na verdade 
não era 
ainda 

Moça maravilha
personagem 
que só surgiria 
anos depois, 
e na idade em que a  

Mulher maravilha 
é representada, 
a tradução 
mais ideal 
seria 
Menina 
Maravilha, 
e não 
Moça Maravilha. 
Entre 
as aventuras 
ao lado da 
Sociedade da Justiça 
destacam-se 
a participação especial 



de 
Batman 

Super-Homem
marcando 
o que foi 
provavelmente 
a primeira vez 
em que 
os 3 GRANDES,
Batman, 
Super-Homem 
e  
Mulher Maravilha
atuaram juntos, 
a introdução da 

Canário Negro 
e uma 
aventura 
em que 
os heróis da 
sociedade 
da 
Justiça 
enfrentam 
de uma só vez 
os maiores 
flagelos 
da humanidade, 
como 
Atila - o Huno, Genghis Khan, Nero e Golias.


FICHA TÉCNICA
EDIÇÕES:
- Sensations Comics dos Nºs 61 a 72 (aventuras solo)
- Wonder Woman 21 a 26 (aventuras solo)
- All Star Comics 33 a 38 (ao lado da Sociedade da Justiça)
- Comic Cavalcade 19 a 24 (aventuras solo)

EDITOR: Sheldon Mayers

ROTEIRISTAS:
- Aventuras solo:
William Moulton Marston em quase todas, menos nos Nºs 23 e 24 da Comic Cavalcade
Robert Kanigher – Comic cavalcade 23 e 24

- Ao lado da Sociedade da Justiça:
Gardner Fox – All Star Comics 33 e 34
John Broome - All Star Comics 35
Gardner Fox, Sheldon Mayer, Julius Schwartz, Robert Kanigher, em parceria - All Star Comic 36
Robert Kanigher – All Star Comics 38

DESENHISTAS:
Aventuras solo:
Harry G. Peter
- Sensation Comics 61 a 72
- Wonder Woman 21 a 26
- Comic Cavalcade 19 a 24

Ao lado da Sociedade da Justiça:
Irwin Hasen - All Star Comics 33 a 37
Alex Toth - All Star Comics 38

Somente arte da capa:
E. E. Hibbard - Comic Cavalcade 19, 21
Mart Naydel - Comic Cavalcade 20, 22
Harry Lampert - Comic Cavalcade 23
Irwin Hasen e H. G. Peter, em parceria - Comic Cavalcade 24