quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

MULHER-MARAVILHA – A VERSÃO ORIGINAL / CAPÍTULO 1

(COMENTÁRIO: 
Essa história 
é contada 
no gibi 
All Star Comics n° 8 
– edição bimestral 
referente 
a dezembro e janeiro 
de 1941/42 e marca 
o surgimento 
da mulher maravilha.
Algumas das imagens 
aqui são ilustrações 
originais 
dessa edição, 
outras foram 
acrescentadas 
a título 
ilustrativo.)
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Steve Trevor cai com seu avião nas praias da Ilha Paraíso, lar das amazonas. Duas delas assistem ao acidente e vão averiguar. Mala, de cabelos loiros, exclama:
- Pelos Deuses, é um homem.

Jamais um homem fora avistado ou sequer um dia pusera os pés no solo sagrado da Ilha Paraíso.

A morena parceira de Mala é Diana, princesa das amazonas. Ela ergue Steve em seus braços aparentemente frágeis e, correndo com incrível velocidade, o carrega para a cidade em busca de socorro médico.

Sua mãe, a Rainha Hippolyta, ordena às médicas que cuidem muito bem dele, mas recomenda que seus olhos estejam sempre vendados, para que não tome conhecimento da ilha e de suas habitantes.

Nos dias que se seguem, Diana constantemente encontra-se aos pés de seu leito, cuidando pessoalmente do doente. As médicas previnem Hippolyta quanto ao zelo e curiosidade de sua filha a respeito do paciente, e a rainha compreende, ou antes pressente, que sua filha apaixonou-se pelo estranho. 
Proíbe, então, Diana de continuar a vê-lo, 
e ante os protestos da princesa, faz-lhe lembrar da história das amazonas 
e de como 
milênios 
atrás elas 
viveram 
pacificamente 
na antiga 
Grécia, 
numa 
cidadela 
chamada 
Amazônia, 
até que 
um dia 
foram 
atacadas, 
traídas e 
enganadas, 
por 
fim 
derrotadas 
escravizadas 
por 
Hércules 
seus 
homens.

Aprhodite, 
deusa 
do amor 
e da beleza, compadeceu-se 
de sua sorte e libertou-as da escravidão, conduzindo-as 
a seu novo lar 
na Ilha Paraíso, 
um santuário de paz e harmonia onde elas se tornariam mulheres  imortais e viveriam eternamente felizes, com a condição de que deveriam para sempre manter-se afastadas do resto do mundo e dos homens.
Hoppolyta e Diana usaram um artefato chamado a esfera mágica, para percrustar o passado e descobrir como Steve Trevor e seu avião vieram a colidir contra a Ilha Paraíso. Observaram como ele perseguia nos céus um avião nazista e como duelaram até que ambos abateram-se um ao outro, vindo ele, então, a cair nas areias da ilha.
Diana diz a sua mãe que Steve precisa retornar ao mundo dos homens, para continuar combatendo o demônio nazista,então, Hippolyta pede que a deixe só, para que consulte e se aconselhe com os deuses.
É, então, que a Deusa Aprhodite se mostra à rainha e lhe revela o que se passa longe dos domínios da Ilha Paraíso, contando que os nazistas são uma ameaça a todo o planeta e que precisam ser detidos em prol da paz mundial.
Fora vontade dos deuses que Steve caísse justamente na ilha das Amazonas, e que agora cabia a elas enviar uma emissária ao mundo dos homens para conduzir de volta o soldado abatido e ajudar a derrotar os nazistas.
Hippolyta, então, decreta que se realize um grande torneio que determinará qual a mais forte e brava de suas guerreiras, a que deverá se imcubir desta missão, mas proíbe sua filha de participar da competição, pois sabe que aquela que sair vitoriosa deverá abandonar a ilha talvez para sempre e se expor aos perigos e à selvageria do mundo dos homens.
Finalmente chega o dia do torneio e as amazonas que dele tomam parte usam máscaras, assim não se sentirão contrangidas em duelar com suas irmãs com quem vivem em plena harmonia há milhares de anos. 
Depois de uma série de provas eliminatórias que testam suas habilidades, força e agilidade, todas no estilo dos jogos olímpicos da antiga Grécia, restam ao final duas amazonas. 
Uma delas é Mala, e a outra uma amazona que ninguém conseguira identificar. O desafio final é o duelo de balas e braceletes. Mala atira primeiro em sua oponente, que consegue repelir todas as balas com seus braceletes. 
Ao trocarem de posição, porém, Mala, após repelir os primeiros tiros, acaba sendo ferida no ombro por uma das balas, dando a vitória a sua opositora.
Hippolyta convida a vencedora a revelar sua identidade para que todas saibam a quem caberá a glória de representar as amazonas no mundo do patriarcado, e qual não é sua surpresa ao constatar que trata-se de sua própria filha, que disfarçara-se para participar do torneio. Sem poder destituir Diana de seu direito adquirido pela vitória, e no fundo orgulhosa por reconhecer na filha aquela que derrotara a todas as outras, mostrando-se portanto a mais poderosas das amazonas, 
ela presenteia a princesa com um traje especialmente confeccionado para a vencedora, um saiote azul decorado com estrelas brancas, um top vermelho com o brazão de uma águia dourada no busto, botas vermelhas com borda branca e uma tiara dourada com uma estrela vermelha no centro. 
E assim, a Princesa Diana, abrindo mão de seu direito hereditário ao trono, deixa a Ilha Paraíso, perdendo também assim sua imortalidade, para conduzir seu amado Steve Trevor de volta à América, país em que se tornaria conhecida como a Mulher-Maravilha, e que aprenderia a amar, protegendo-o e adotando-o como sua nova pátria.

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